Páginas: 464
ISBN: 8580571502
Publicação: 2012
Sinopse: Kevin Khatchadourian, 16 anos, é autor de uma chacina na qual matou sete colegas, uma professora e um servente num colégio dos EUA. Neste livro, a autora fez um thriller psicanalítico em que a mãe do assassino escreve cartas ao pai ausente. Discute casamento, maternidade e família, enquanto denuncia o que há com sociedades contemporâneas que produzem assassinos mirins em série, ou ‘pitboys’.
Todo mundo já deve ter lido este livro lançado em 2012. Eva Katchadourian desabafa com seu marido sua experiência ao ser mãe de Kevin. Ela rejeitou o filho desde o dia em que nasceu, e o vê como se fosse um verdadeiro gênio do mal. Tudo que acontece de ruim ao redor tem sempre o dedo do seu filho no meio. Ela até quis corrigi-lo mas seu marido o mimou demais. Assim, durante todo o livro ela analisa a vida que eles tiveram, tentando mostrar que a tragédia protagonizada por Kevin era previsível. O início do livro é meio arrastado e cheguei a odiar Eva. Ela me pareceu racista e preconceituosa, além de extremamente soberba e vazia. Não entendo como uma mãe pode detestar o filho desse jeito. Kevin é descrito como um verdadeiro gênio calculista. Achei meio fantasioso uma criança de 6 anos ainda usar fraldas só para irritar a mãe e só mudar de ideia depois de ser arremessado por ela. O livro inteiro nada mais é que o relato de como Eva e Kevin competiam para ver quem aguentava mais as provocações que um fazia ao outro. Um filho psicopata de uma mãe psicopata. O livro ficou ainda pior com o nascimento de Celia, que é o totalmente o oposto de Kevin: a menina perfeita. E o que vemos na narração de Eva é que ela nutre um "amor" por Celia só porque seu temperamento é fácil. Vemos a predileção de seu marido por Kevin e afastamento de Celia. Como Kevin diz no livro, seu pai realmente é o Sr. Plástico: intragável. Ela narra vários casos de massacres comparando a como Kevin agiu de forma pensada e inteligente. Parecia que eu estava assistindo um filme de suspense com eventos sobrenaturais. Não consegui largar o livro apesar de tudo. O final foi totalmente divergente da natureza das personagens, mas mesmo assim gostei. Talvez porque eu adore finais cheios de esperança.
